REVIRAVOLTA DA NOVA ECONOMIA MUNDIAL: TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS, ECONÔMICAS E EDUCAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.21439/conexoes.v14i5.1767Palavras-chave:
Capitalismo Global, Políticas Sociais, Desenvolvimento Regional, EducaçãoResumo
O presente artigo parte de uma análise das transformações econômicas e políticas ocorridas mundialmente a partir do capitalismo globalizado na década de 1990, com a hegemonia das políticas neoliberais e a consequente elevação nos indicadores de pobreza, desemprego e destruição de serviços sociais nos países da América Latina. Expõe o processo de resistência e reação a essa destruição econômica acontecido através de resistência política de setores organizados da classe trabalhadora e dos movimentos sociais em todo o sub-continente sulamericano. Aponta que a articulação política dos vários governos de centro-esquerda eleitos na América do Sul, permitiram a instituição do MERCOSUL, ao lado da participação unificada ou fortalecida em organismos internacionais e em outras articulações multilaterais (BRICS, G20). Esse quadro político geral foi fator facilitador da implementação de políticas econômicas e sociais autóctones, no sentido de desvinculadas centralmente das determinações das economias centrais, permitindo o desenvolvimento de processos sociais e econômicos a partir de uma dinâmica inclusiva e independente. A reversão desses processos a partir da segunda metade da década de 2010, veio destruir os consensos sociais frágeis e instaurar a perspectiva da incerteza de rumos, destruição de direitos sociais, e desmonte de políticas econômicas voltadas ao desenvolvimento auto-direcionado nesses países. Entre outras áreas, a educação, a ciencia e tecnologia, as universidades, estão todas ameaçadas de retrocesso, e a unidade de ação, lastreada na unidade plural da concepção histórico-política do momento é o elemento de resistência fundamental para a construção educacional atual.Downloads
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