Políticas Linguísticas: Entre a Construção da BNCC e a Obrigatoriedade do Inglês no Ensino Médio

José Raymundo Lins Jr.

Resumo


A língua estrangeira, enquanto elemento primordial de uma outra cultura deve favorecer ao reconhecimento de identidades nacionais e não a supervalorização de uma sobre outra(s). O presente artigo tem por finalidade apresentar a Política Linguística adotada pela Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016c; BRASIL, 2016b) na adoção da língua inglesa como obrigatória no Ensino Médio. Nossa reflexão propõe-se, inicialmente, uma análise da construção deste documento e sua real representatividade a ponto de garantir-lhe o status de democraticamente legítimo (GRAMSCI, 1978; MIGNOLO, 2000) e, em seguida, quais as Políticas Linguísticas (SCHIFFMAN, 1996; SPOLSKY, 2004; SHOHAMY, 2006) priorizadas nos conteúdos estabelecidos na segunda versão do documento e se estas colaboram com perspectiva da diversidade linguística em diferentes contextos que entende a relação dinâmica entre a língua e a sociedade. Nesse estudo refletimos sobre a relevância das políticas linguísticas adotadas na Base, visando a utilidade da língua inglesa na sociedade brasileira, através do ambiente escolar como instrumento de interação da linguagem.

Palavras-chave


Políticas Linguísticas; BNCC; Língua Inglesa; Ensino Médio.

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DOI: https://doi.org/10.21439/conexoes.v12i2.1448

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