A LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS DOMICILIARES NO COMÉRCIO FARMACÊUTICO DO BAIRRO CENTRO, FORTALEZA, CEARÁ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21439/conexoes.v15i0.1976

Palavras-chave:

Resíduos de Medicamentos. Logística reversa. Farmácias.

Resumo

Entre o montante de resíduos sólidos urbanos produzidos diariamente incluem-se rejeitos com características de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e potencial contaminante, os quais merecem atenção especial, uma vez que são classificados pela NBR nº 10.004/2004 como resíduos perigosos. Este é o caso dos resíduos de medicamentos domiciliares (RMD), como frascos, comprimidos, seringas etc., que podem ser gerados em residências e, quando descartados incorretamente, contaminam o solo e os corpos hídricos. Diante dessa problemática, a Lei cearense nº 15.192, de 19 de julho de 2012, estabeleceu a implantação da logística reversa para RMD em farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos, para que o consumidor final tenha acesso a alternativas corretas de descarte. Nesse contexto, o presente trabalho buscou verificar, através de pesquisa de campo para registro fotográfico e preenchimento de formulário, o atendimento à esta Lei no Centro do Município de Fortaleza, bairro com maior número de estabelecimentos farmacêuticos do município. Os resultados mostram que apenas 7% das farmácias recebiam os RMD e que em mais de 60% dos estabelecimentos é perceptível o desconhecimento da normativa em questão, indicando uma possível falha na capacitação dos profissionais desses estabelecimentos, desconhecimento do proprietário/gestor do estabelecimento ou deficiência na fiscalização desse quesito por órgãos públicos. Portanto, é necessário que o poder público atue efetivamente com políticas públicas, fiscalização e outras ações, para que fabricantes e importadores de medicamentos - base do comércio de fármacos - apoiem a logística reversa de RMD iniciada no distribuidor final, ademais de medidas de educação ambiental para o consumidor final.

Biografia do Autor

Juana Angélica Felipe Fernandes, Universidad de La Serena

Doutoranda em Energia, Agua e Meio Ambiente pela Universidad de La Serena, Mestrado em Desenvolvimento Rural pela Universidad Austral de Chile e Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo IFCE Campus Maracanaú

Érika Vieira de Paula Souza, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB

Mestranda em Energia e Ambiente - Recursos Hídricos - UNILAB Engenheira Ambiental e Sanitarista - IFCE / Engenheira de Segurança do Trabalho - FATE Tecnóloga em Gestão Ambiental - IFCE /

Lígia Nazaré Aguiar Silva, Pontificia Universidad Javeriana

Doutoranda em Estudos Ambientais e Rurais pela Pontificia Universidad Javeriana, Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Graduada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Maracanaú. Foi bolsista de extensão do IFCE no Projeto Pitaguary - Uma iniciativa Sustentável para geração de renda. Estagiária de Geoprocessamento no INCRA (2013-2014)

Rossana Barros Silveira, Instituto Federal do Ceará

Professora do IFCE Campus Maracanaú, Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará, Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

03-09-2021

Como Citar

Felipe Fernandes, J. A., Vieira de Paula Souza, Érika, Aguiar Silva, L. N., & Barros Silveira, R. (2021). A LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS DOMICILIARES NO COMÉRCIO FARMACÊUTICO DO BAIRRO CENTRO, FORTALEZA, CEARÁ. Conexões - Ciência E Tecnologia, 15, e021028. https://doi.org/10.21439/conexoes.v15i0.1976

Edição

Seção

Seção de Engenharias

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