Avanço do Periélio de Mercúrio – O Primeiro Sucesso da Teoria da Relatividade Geral de Einstein

Autores

  • Oswaldo Duarte Miranda Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

DOI:

https://doi.org/10.21439/conexoes.v13i2.1670

Palavras-chave:

Teoria da Relatividade Geral. Mecânica Celeste. Avanço no Periélio de Mercúrio.

Resumo

Em conjunto com o desvio da luz de estrelas distantes pelo campo gravitacional do Sol (comprovado através de observações durante o eclipse solar de 1919), e do desvio para o vermelho na frequência de um feixe de luz pela ação de um campo gravitacional (comprovado pelo experimento de Pound e Rebka realizado em 1960), o movimento secular do periélio de Mercúrio configura-se num dos chamados “testes clássicos" da teoria da relatividade geral (TRG) de Albert Einstein. Em particular, o cálculo do movimento anômalo de Mercúrio foi a primeira peça de evidência empírica que ajudou a estabelecer a TRG como uma das mais belas teorias da física. Em 1915, Einstein incluiu esse cálculo, como uma aplicação, no artigo em que apresentou a sua teoria de gravitação. O valor obtido através da TRG contribuiu para dar confiança à nova teoria através de um problema empiricamente testável e que, na sua primeira aplicação, resolvia um dos maiores problemas da mecânica celeste à época. Neste trabalho, descrevemos os aspectos históricos relacionados aos estudos sobre os movimentos dos planetas. Em particular, discutimos como o movimento anômalo de Mercúrio foi analisado no âmbito da mecânica clássica, comparando a previsão clássica com os dados observacionais estabelecidos naquele período. Finalmente, comparamos a resposta clássica ao movimento anômalo de Mercúrio com o valor obtido através da TRG – o primeiro sucesso da teoria de gravitação de Einstein.

Biografia do Autor

Oswaldo Duarte Miranda, Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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Publicado

28-05-2019

Como Citar

Duarte Miranda, O. (2019). Avanço do Periélio de Mercúrio – O Primeiro Sucesso da Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Conexões - Ciência E Tecnologia, 13(2), 7–20. https://doi.org/10.21439/conexoes.v13i2.1670

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