INFLUÊNCIA DA GLICOSE E DA CONCENTRAÇÃO DO INÓCULO FÚNGICO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DA CASTANHA DE CAJU
DOI:
https://doi.org/10.21439/conexoes.v4i2.361Resumo
Neste trabalho foi estudado o efeito da adição de glicose e da “concentração do inóculo” no tratamento de água residuária da indústria de castanha de caju por Aspergillus niger AN 400. Em uma primeira etapa, a água residuária foi adicionada em 18 reatores, operados em batelada: 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com micobiota natural – ; 6RFI – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária sem adição de glicose – e 6 reatores RFIG – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) . Um novo ensaio foi realizado para comparar 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com microbiota natural –; 6 reatores RFIG – com inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) – e 6 RFIIG – contendo inóculo fúngico (2 x 104 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L). A adição de glicose não melhorou a eficiência do processo. Independente da presença ou ausência de glicose, os reatores com inóculo fúngico obtiveram remoções de quase 100% dos fenóis. O pH do meio quase não variou e manteve-se baixo, condição que favorece o desenvolvimento dos fungos. Nos reatores com menor concentração de inóculo (2 x 104 esporos/mL) a eficiência de remoção de matéria orgânica foi de 91%, superior ao nível de 79% encontrado nos reatores inoculados com maior concentração de microrganismos (2 x 106 esporos/mL), indicando ser esta a “concentração ótima”a ser utilizada nos reatores. Nestes reatores foram ainda alcançadas, para ambas as concentrações inoculadas (RFIG e RFIIG), remoções similares de fenóis (93%)Downloads
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