ESTRATO HERBÁCEO E FATORES HIDROSEDIMENTOLÓGICOS EM MICROBACIAS EXPERIMENTAIS COM DIFERENTES MANEJOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE
DOI:
https://doi.org/10.21439/conexoes.v8i2.653Resumo
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito do bosque herbáceo sobre as respostas hidrosedimentológicas de microbacias localizadas no semiárido cearense. Foram avaliadas duas microbacias, uma apresentando cobertura vegetal caatinga nativa e a outra foi submetida ao raleamento das plantas cujo diâmetro do caule era inferior a 10 cm. As variáveis hidrosedimentológicas estudadas foram: precipitação pluviométrica, umidade do solo, escoamento superficial e perda de solo. As variáveis foram monitoradas em escala temporal de 24 horas por um período de dois anos (Jan/2010 a Dez/2011). As coletas do estrato herbáceo foram coletadas mensalmente para o mesmo período. A produção de biomassa no manejo raleado chegou a ser superior em 90%, quando comparada com o manejo de caatinga nativa para o ano de 2010. Esse maior desenvolvimento da vegetação herbácea na microbacia raleada promoveu um aumento na taxa de infiltração da água no solo, com consequente redução da lâmina escoada e das perdas de solo, tal fato promoveu uma maior umidade do solo na microbacia raleada em mais de 89% dos eventos, quando comparada com a microbacia nativa. Do ponto de vista de conservação de água e solo, o manejo do raleamento se mostra bastante adequado para o bioma caatinga.
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