O PAPEL DO IPHAN NA DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL: AS REDES DE DORMIR NO CONTEXTO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.21439/conexoes.v7i3.605Resumo
As redes de dormir são objetos genuinamente brasileiros e que acompanham toda a historiografia nacional. Criadas pelos índios e copiadas pelos primeiros desbravadores do país como item necessário para se explorar a densa floresta, as redes sempre estiveram presentes nos momentos marcantes da história, acompanhando pessoas ilustres ou ilustres anônimos que contribuíram para a formação da identidade nacional. Seja como leito da criança, embalando gerações inteiras, seja como último leito dos mortos, pertencem as redes ao imaginário popular, sendo especialmente comuns nas regiões Norte e Nordeste do país. Nesse contexto histórico-cultural, perfaz-se indiscutível sua importância no cenário brasileiro, o que, idealmente, a inclui dentre os itens formadores do patrimônio cultural nacional. Contudo, a atuação da administração pública na defesa desse patrimônio, apesar de largas prescrições no texto constitucional, encerra-se tímida ou mesmo inexistente. O objetivo do presente trabalho é identificar as redes de dormir enquanto patrimônio cultural brasileiro, cobrando uma atuação positiva da Administração Pública, em especial do IPHAN, no sentido de identificar tal importância e tutelá-lo. A metodologia é bibliográfica, descritiva e exploratória. A importância da análise de tal tema surge em face do processo acelerado de esquecimento pelo qual passam as redes de dormir, olvidando-se da importância delas para a formação do patrimônio brasileiro.
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