COMPORTAMENTO DA INFILTRAÇÃO DE ESGOTOS DOMESTICOS TRATADOS EM SISTEMAS ANAERÓBIOS
DOI:
https://doi.org/10.21439/conexoes.v7i3.603Resumo
O comportamento da infiltração de esgotos domésticos tratados em sistemas anaeróbios foi avaliado em escala de bancada com estimativa da colmatação modelada matematicamente para confirmar testes em sumidouros em escala piloto. Os ensaios de infiltração cobriram quinze dias lançando-se três bateladas diárias de 9,5L representativos e proporcionais da vazão de 270L.dia-1 do sistema piloto operado por nove meses recebendo efluente de Tanque Séptico e UASB com volumes respectivos de 1500L e 355L, DQOtotal no efluente do Tanque Séptico e UASB respectivamente de 183 mg.L-1 e 171 mg.L-1 , e SST de 32 mg.L-1 e 20 mg.L-1, concentrações provavelmente responsáveis pela diferença significativa entre os sumidouros em escala piloto na tendência à colmatação, com taxas médias de infiltração respectivas de 1,26 L.min-1 e 1,97 L.min-1 (p - value = 0,016). Os ensaios e a modelagem do aporte de DQO, sólidos suspensos totais, carga hidráulica e forma de alimentação confirmaram a maior tendência à colmatação do sumidouro piloto a jusante do tanque séptico demonstrando que sumidouros construídos e operados recebendo esgoto doméstico tratado em tanque séptico em solos arenosos tenderão a colmatar 58 % mais rápido do que aqueles com tratamento prévio em reatores UASB apontando o UASB como uma alternativa no tratamento para disposição no solo.
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