ESTUDO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) GERADOS EM LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DE FORTALEZA-CE

Luana Silva de Sousa, Lucas Menezes Damasceno de Sousa, Antônio Henrique da Silva Meneses, Paulo Victor Silva da Costa Ferreira, Gemmelle Oliveira Santos

Resumo


Foi realizado levantamento sobre os tipos de resíduos sólidos gerados em 24 laboratórios de análises clínicas localizados em 12 bairros de Fortaleza-CE sob as orientações da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 222/2018 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O questionário utilizado em cada visita técnica investigou três questões centrais: a geração/classificação dos resíduos (A, B, C, D ou E), a (in)existência de Plano de Gerenciamento e a condição (i)legal do estabelecimento junto à SEUMA (Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente). Observou-se que todos os estabelecimentos geravam resíduos do Grupo E (perfurocortantes e escarificantes), seguidos por 91,66% que geravam o Grupo A (resíduos com risco biológico), 79,16% (Grupo B: químicos) e 75,00% (Grupo D: resíduos comuns). Em nenhum local foi observada a geração de resíduos do Grupo C (rejeitos radioativos). Sobre a situação (i)legal dos estabelecimentos, 75,00% tinham licença ambiental emitida SEUMA e 79,00% tinham Plano de Gerenciamento. Esta é a primeira pesquisa sobre o tema no município de Fortaleza-CE, ou seja, além da geração de dados primários, deu-se um passo inicial para uma nova linha de investigação dentro da engenharia sanitária e ambiental local. Os dados levantados, de algum modo, podem complementar os conhecimentos já existentes no Brasil sobre os RSS e seu manejo nos estabelecimentos geradores.

Palavras-chave


Resíduos de Serviços de Saúde; Gerenciamento de Resíduos; Laboratórios de Análises Clínicas

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DOI: https://doi.org/10.21439/conexoes.v16i0.2145

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